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Três pilares para o desenvolvimento de produto

Publicado 20/08/2021

Por: Eng. Thiago Cabral - Engenheiro Mecânico

Durante 90 anos, a General Motors (GM), grande montadora americana, foi a maior empresa do mundo. Até que, em um espaço de tempo relativamente pequeno, as empresas de tecnologia, com suas soluções disruptivas, deixaram as indústrias tradicionais para trás, se posicionando entre as maiores empresas do mundo.

Isso mostra que o mundo tem se transformado rapidamente e as empresas que quiserem continuar competitivas, precisam constantemente se reinventar. Esse movimento é claramente observado nas indústrias de grande porte, porém, existem muitas empresas que, por um motivo ou outro, não conseguem se ajustar com a mesma velocidade.

Obviamente que as indústrias, ao contrário das empresas de tecnologia, não conseguem ter a mesma flexibilidade, ou se movimentar com a mesma agilidade pelo simples fato de que grande parte de seus investimentos possuem como uma de suas saídas um produto físico.

Independentemente dos fatores acima, a grande realidade é o poder e a influência do Engenheiro de Produto, na evolução da empresa como um todo. Pois, a tecnologia, o know-how e as possibilidades de melhorias estão fortemente correlacionadas com esse profissional que conhece o produto em seus detalhes.

Para que os engenheiros, assim como empresários, possam se manter motivados e seguir investindo mesmo nos momentos de crise, escrevo abaixo três pilares com insights sobre o desenvolvimento de produtos.

1 - O porquê de muitas empresas não inovarem em seus produtos

É importante compreender que, inovar, desenvolver, lançar novos produtos no mercado, ou simplesmente melhorar o que a empresa já fornece, acarreta em uma série de despesas, que, estrategicamente, devem ser considerados como investimentos.

Obviamente, o valor a ser investido deve estar alinhado com o valor agregado do produto, porte da empresa, expectativa de retorno do investimento, entre outros fatores. Porém, essa não é uma decisão exclusiva do Engenheiro, outros setores devem ser envolvidos, como vendas, e a própria diretoria que é a responsável pela decisão de investir ou não. O que o Engenheiro pode e deve fazer aqui é buscar ferramentas para poder comprovar o benefício de se investir em determinado produto.

2 - O oposto de inovação não é conservadorismo, e sim, estagnação.

Cada escolha que fazemos em nossa vida, tanto pessoal quanto profissional envolve riscos. No mundo corporativo, não é diferente. Todos estamos tomando riscos o tempo todo, mesmo quando optamos por não inovar.

Conforme tratado em algumas linhas acima, uma postura excessivamente conservadora certamente vai levar a empresa a ficar estagnada, parada no tempo, e, tende a ser devorada por concorrentes que buscam se adequar.

3 - Por que as empresas devem inovar?

O conceito das cinco forças de Porter vem da teoria do gerenciamento de projetos. Essas forças ajudam a posicionar o seu produto e entender, de acordo com o tipo de ameaça, qual a direção deve ser tomada com relação ao seu produto.

Entrantes potenciais são empresas que estão se inserindo em um mercado novo, onde não atuavam até então.

Substitutos são produtos que literalmente tomam o espaço de outro. Exemplo: as fitas de vídeo VHS, que foram substituídas pelo DVD, que, por sua vez, foram substituídas pelo Blu-Ray, que foram substituídos por serviços de streaming.

O Poder do Fornecedor é importante, pois em situações de Oligopólio, poucos fornecedores para muitos compradores. Portanto, o fornecedor tem muito poder junto ao comprador.

O Poder do Comprador onde alguns clientes poderosos podem exigir muito de seu fornecedor, já que muitos concorrentes têm interesse em assumir o posto de fornecedor e estão dispostos a abrir mão de parte das margens de lucro para ganhar mercado.

A Rivalidade é um cenário onde se encontram duas grandes empresas (ou mais) que dominam o mercado em um determinado ramo e estão sempre competindo pela preferência de seus clientes.

Considerando que os ciclos econômicos e mercadológicos possuem momentos de vacas gordas e momentos de vacas magras, ressalto que empresas que se mantem firmes no propósito de evolução durante os momentos difíceis, certamente sairão mais fortalecidas frente a seus competidores.


👉 ASSEAG e Crea/SP, sempre preocupada na valorização da categoria.

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/tr%C3%AAs-pilares-para-o-desenvolvimento-de-produto-thiago-cabral/

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